terça-feira, 8 de novembro de 2016

Operação Alderman investiga vereador de Alvorada responsável por chefiar organização criminosa

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Foto: Divulgação/ Ministério Público


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* Com informações Ministério Público

O Ministério Público considera foragido o vereador de Alvorada Vanio Presa que vem sendo investigado desde março deste ano por envolvimento em diversos crimes. A Operação Alderman (que significa vereador em inglês), cumpriu também sete mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade, pizzarias, uma residência e veículos. As investigações são fruto de um esforço conjunto das Promotorias de Justiça Criminal, Especializada e Eleitoral de Alvorada, do Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (Nimp). 

Participaram da ação, coordenada pelos promotores de Justiça Marcelo Tubino e Rochelle Jelinek, o coordenador do Núcleo de Inteligência do MP, Diego Rosito de Vilas, e o Coordenador do Gaeco Reginaldo Freitas da Silva. 

O ESQUEMA 

Segundo o apurado, o grupo criminoso chefiado pelo vereador, para disfarçar a origem do dinheiro proveniente de crimes licitatórios, contra administração, tráfico de drogas e agiotagem, colocava bens em nome de terceiros e utilizava pizzarias para lavar o capital. Estima-se que tenham sido lavados mais de R$ 1 milhão. O mandado de prisão decretado contra o vereador se deve em virtude de tentativas de obstrução da investigação, além da garantia da ordem econômica, aplicação da lei penal e garantia da ordem pública. Ele foi afastado do cargo. 

Também foi imposta fiança a quatro outras pessoas investigadas, nos valores de R$ 5 mil a R$ 30 mil. Foi determinado bloqueio de bens do grupo criminoso em contas correntes, imóvel no litoral norte gaúcho e dois imóveis em Alvorada, além de cinco veículos. 

Ainda, há fortes indícios de que parte dos valores sem origem serviu para financiar a campanha do prefeito eleito de Alvorada nesta última eleição. 

IMPROBIDADE 

No campo da improbidade administrativa, o vereador já responde a ações judiciais de por fraudes em licitações, além de ser investigado por desvio de verbas de diárias e por possuir “assessores fantasmas”, que recebiam remuneração pela Câmara de Vereadores, mas trabalhavam nas pizzarias do vereador, que se apropriava de parte dos salários deles. 

Promotores Rochelle Jelinek, Diego Vilas, Reginaldo Freitas e Marcelo Tubino.

Ação foi desencadeada nesta terça-feira.

Sete mandados foram cumpridos durante a operação.




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