quarta-feira, 29 de março de 2017

Vereador denuncia carne podre em escola de Gravataí




Foto: Reprodução/Facebook




Em fiscalização na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antonio Aires de Almeida, no bairro Passo da Caveira, o vereador Dimas Costa (PSD) constatou carne estragada e um mau cheiro insuportável dentro da cozinha. 



"a escola recebeu um documento da secretaria de educação, pedindo que não fossem utilizados os 100 kg de carne, alegando que seria feita nova compra de carne. Resultado: o freezer da escola não comporta toda a carne, que acabou estragando, causando um cheiro insuportável na cozinha da escola, a direção da escola fez a sua parte, e comunicou a SMED e a Vigilância Sanitária, que até agora não foram retirar a carne", disse o vereador em publicação na noite de terça-feira no Facebook.  

Ainda segundo o vereador, os alunos da escola estão há uma semana sem carne nas refeições, e a direção sem saber o que fazer com a carne podre no refrigerador. E questiona "Quantos quilos de carne foram estragados? E se não era para ser usada, por que deixaram chegar nas escolas?"

O que disse a Prefeitura


A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Educação, esclarece que em virtude dos episódios ocorridos com os frigoríficos distribuidores de carne no país,  também preocupada com a procedência do produto e visando a saúde de toda a comunidade escolar e seus mais de 27 mil alunos, havia suspendido temporariamente o consumo deste alimento nas escolas da rede municipal, enquanto aguardava do Ministério da Agricultura a liberação do número dos lotes dos distribuidores, considerados impróprios para consumo.

A Prefeitura comunica que recebeu laudo de inspeção de qualidade da empresa fornecedora e dos profissionais da Vigilância Sanitária no município. O documento atesta que as carnes fornecidas para as escolas municipais não apresentam nenhum risco de consumo. Desta forma estão liberadas, pelos órgãos competentes, para uso na alimentação.

O prefeito interino ressaltou que a medida foi adotada para proteger as crianças. "A suspensão ocorreu a partir das investigações das carnes ocorrida em nível federal, ficamos preocupados e buscamos informações da procedência destes alimentos que haviam sido entregues em nossas escolas. Recebemos a liberação e a confirmação que os produtos são próprios para consumo", disse.

Para a prefeitura, o acontecimento da Escola Antonio Aires foi um caso isolado, devido ao armazenamento impróprio do mesmo, que já foi, inclusive, recolhido do local.


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