sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Polícia conclui que adolescente de 12 anos desaparecida na Capital foi decapitada e enterrada




Foto: Polícia Civil



O inquérito da 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Porto Alegre, concluiu nesta sexta-feira (4), que a adolescente Laisa Manganeli Remédios, de 12 anos, desaparecida desde setembro de 2016 na Capital, foi assassinada por três homens, que foram indiciados pelo crime. 

Entre eles está José Dalvani Nunes Rodrigues, o Minhoca, apontado como líder de uma das mais violentas facções criminosas.

Para a polícia, ela foi vítima de decapitação e esquartejamento e teve o corpo enterrado em um cemitério clandestino no bairro Jardim Protásio Alves. No entanto, o corpo ainda não foi localizado. 

"Fizemos pelo menos três escavações naquele local nos últimos meses e quatro corpos já foram encontrados. Estão pendentes de comparações por exames de DNA, mas pelo menos um deles já temos certeza que não se trata da Laisa. As buscas na região continuarão, mesmo com o encerramento deste inquérito" disse a delegada Luciana Smith à reportagem da Zero Hora.

A delegada ainda aponta que "Eles suspeitavam que ela estivesse fazendo "leva e traz" entre facções criminosas rivais. Foi morta porque teria passado informações sobre a movimentação do tráfico para inimigos daqueles traficantes" 

A polícia ainda descobriu, durante a investigação, locais de aliciamento e prostituição de meninas em festas particulares para homens de alto padrão econômico.




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